China diz que 'resolveu' vício de menores em jogos de videogame
Autoridades chinesas alegam ter resolvido problema do vício de menores em jogos eletrônicos;
Em 2019, o governo chinês lançou novas regras destinadas a conter o vício em videogame entre os jovens;
Na época, Administração Nacional de Imprensa e Publicações proibiu usuários menores de 18 anos de jogar entre 22h e 8h.
Informações do portal Tudo Celular, do Financial Times e da Reuters apontam que o comitê de videogames da China garantiu que “resolveu” o problema do vício de menores de idade em jogos de videogame.
"O relatório do Comitê de Publicações da Associação de Editores de Jogos da China observou que 75% dos menores jogavam menos de três horas por semana. O relatório também parece indicar que a China pode estar disposta a recuar de regulamentos rígidos que assombraram a indústria de jogos do país. Os grandes editores de jogos da China também receberam apoio por seus esforços para suprimir o tempo gasto em jogos por menores", informa o texto.
Em 2019, o governo chinês lançou novas regras destinadas a conter o vício em videogame entre os jovens, um problema que as autoridades acreditavam ser o responsável pelo aumento da miopia e pelo baixo desempenho acadêmico em uma ampla faixa da sociedade.
Na época, Administração Nacional de Imprensa e Publicações proibiu usuários menores de 18 anos de jogar entre 22h e 8h e obrigou os menores a usarem nomes reais e números de identificação quando fizerem login para jogar.
"Esses problemas afetam a saúde física e mental dos menores, bem como o aprendizado e a vida normais", disse à época a Administração Nacional de Imprensa e Publicações em comunicado publicado pela Xinhua, agência de notícias oficial do país.
No ano passado, o governo chinês convocou as empresas de jogos, incluindo a Tencent e a Netease, para discutir uma maior supervisão da indústria e a necessidade de reduzir os lucros, o que levou a uma forte venda de ações das companhias.
A agência de notícias, Xinhua, disse às empresas que deveriam fazer cumprir os novos regulamentos e romper com “o foco solitário de buscar lucro” para evitar que menores se tornassem viciados em jogos. Eles também devem remover "conteúdo obsceno e violento" e evitar "tendências prejudiciais, como adoração ao dinheiro e efeminação".