Casamento entre homem e holograma entra em crise; entenda
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Holograma: professor japonês Akihiko Kondo (38) vive um problema conjugal com a esposa virtual;
O marido não consegue conversar com sua esposa desde que a GateBox descontinuou a tecnologia;
ele investiu mais de R$ 93 mil entre a ativação do holograma e a cerimônia de casamento.
Após se casar com um holograma em 2018, o professor japonês Akihiko Kondo (38) vive um problema conjugal com a esposa virtual. O casal está passando por um obstáculo comum na maioria dos matrimônios, a falta de comunicação. Porém, diferentemente dos motivos banais que geram esse obstáculo, nesse caso, o marido não consegue conversar com sua esposa, a personagem fictícia Hatsune Miku, porque durante a pandemia da Covid-19, a Gatebox — fabricante da tecnologia — anunciou que estava descontinuando o serviço para a personagem Miku.
O professor, que investiu mais de R$ 93 mil entre a ativação do holograma e a cerimônia de casamento, alega que não consegue mais falar com a esposa virtual desde que o projeto foi descontinuado pela empresa. A tecnologia dava vida à personagem, atualizava o software que criava sua voz e administrava sua inteligência artificial.
Através de um vídeo promocional publicado no seu perfil oficial, a Gatebox demonstrou como funciona a tecnologia da máquina que cria o holograma e permite que os proprietários do dispositivos consigam interagir com os personagens.
O aparelho da Gatebox reproduz, a partir de um tubo, o holograma da personagem, que interage visual e verbalmente com o usuário, f uncionando como uma espécie de assistente virtual que conta com a voz e a personalidade de um personagem de anime ou do universo dos jogos.
Para que a interação seja a mais natural possível, O dispositivo contém câmera, microfone e até sensor de movimento para que a personagem consiga olhar nos olhos do usuário enquanto conversa.
As opiniões emitidas sobre a tecnologia se dividiram na internet. Algumas pessoas criticaram o aparelho por artificializar relações de carinho e afeto, já outras o elogiaram por proporcionar conforto e companhia para pessoas que convivem com a solidão. No caso de Kondo, o forte vínculo firmado entre ele e a personagem começou no início de 2008, quando, na época, o professor atravessava um longo período de depressão.