A caminho dos asteroides troianos, sonda Lucy envia fotos das estrelas
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Imagens registradas pelas cĂąmeras da sonda Lucy, da NASA, oferecem um vislumbre do cĂ©u profundo repleto de estrelas e outros objetos astronĂŽmicos. Os registros fazem parte de uma bateria de testes dos equipamentos da espaçonave enquanto ela segue sua viagem rumo aos asteroides troianos de JĂșpiter â âsobrasâ do Sistema Solar primitivo.
Painel solar da sonda Lucy parece nĂŁo ter se desdobrado corretamente
NASA enviarå "cåpsula do tempo" ao espaço com a missão Lucy
Lançada em 16 de outubro do ano passado a partir do Centro Espacial Kennedy da NASA, na FlĂłrida, a missĂŁo Lucy Ă© dedicada a estudar os asteroides que compartilham a mesma Ăłrbita de JĂșpiter â e podem responder a perguntas fundamentais sobre a formação do Sistema Solar.
Enquanto a sonda segue seu destino, a equipe responsåvel pela missão realiza uma série de testes para conferir o funcionamento de seus instrumentos. Os primeiros testes foram feitos em novembro do ano passado, mas os novos, realizados em 14 de fevereiro desse ano, foram mais extensos.
As novas imagens da sonda oferecem uma visĂŁo detalhada de 11 campos estelares distintos, registradas pela dupla de cĂąmeras Terminal Tracking Cameras (T2CAM), pela Multicolor Visible Imaging Camera (MVIC) e a Long-Range Reconnaissance Imager (L'LORRI).
A dupla T2CAM tem um amplo campo de visão, usado para bloquear ou rastrear automaticamente seis alvos, além de garantir que os outros instrumentos sejam apontados para a direção certa. O registro do par de cùmeras foi feito com uma exposição de 10 segundos em direção a Nebulosa da Roseta.
A MVIC é uma cùmera colorida de alta resolução, usada para fazer registros panorùmicos do espaço. No recente teste ela foi apontada para uma parte estreita observada pelas cùmeras T2CAM de modo que as estrelas fracas fossem observadas em contraste a escuridão de fundo.
A L'LORRI, uma cĂąmera monocromĂĄtica de alta resolução e a mais sensĂvel da sonda, registrou estrelas atĂ© 50 mil vezes mais fracas do que os olhos humanos podem observar. O teste, no entanto, nĂŁo incluiu o espectrĂŽmetro infravermelho LEISA nem o instrumento para mapear temperaturas, o LâTES.
A Lucy estĂĄ programada para chegar ao seu primeiro alvo em 2025, o asteroide Donaldjohanson, localizado no cinturĂŁo entre JĂșpiter e Marte. ApĂłs analisĂĄ-lo, ela seguirĂĄ viagem atĂ© alcançar o primeiro grupo de asteroides troianos em 2027. Em 2033, ela deve alcançar os asteroides Patroclus e Menoetius, em outro grupo.
Fonte: Canaltech
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