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Brasil perde quase 10 milhões de empreendedores em ano de pandemia

Com fechamento de empresas, Brasil deixa o 4º lugar no ranking de taxa de empreendedorismo e cai para o 7º
Com fechamento de empresas, Brasil deixa o 4º lugar no ranking de taxa de empreendedorismo e cai para o 7º
  • Quase 10 milhões de empreendedores precisaram deixar negócios em 2020

  • Taxa de empreendedorismo caiu ao menor patamar dos últimos oito anos

  • Apesar disso, número de empresários que começaram agora chegou ao maior patamar da história

Em meio à pandemia da covid-19, o Brasil perdeu quase 10 milhões de empreendedores, o que representa uma queda de 18,33% da taxa de empreendedorismo no país em relação a 2019, levando esse índice ao menor patamar dos últimos oito anos: 31,6%. É o que mostra o relatório da GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2020, feito no Brasil pelo Sebrae em parceria com o IBPQ (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade). As informações são da Agência Sebrae de Notícias.

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Essa queda teve como motivo a saída do mercado dos empresários que já estavam estabelecidos e tinham mais tempo de serviço. Agora, o Brasil deixa o 4º lugar no ranking de taxa de empreendedorismo e cai para o 7º.

'Redução nunca vista'

A taxa total de empreendedorismo “sofreu uma redução nunca vista antes”, segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Essa taxa, que passou de 23,3% em 2019 para 23,4% em 2020, equivale à proporção dos empreendedores iniciais (3,5 anos de operação) e dos empreendedores estabelecidos (mais de 3,5 anos de operação)

Melles conta que, com a pandemia, “entrou muita gente inexperiente e empreendedores preparados se viram obrigados a abandonar os empreendimentos que possuíam, o que representa uma forte mudança qualitativa”.

Filhos da pandemia

Em contrapartida, o número de empreendedores que estão entrando no mercado agora cresceu 25% e chegou ao maior patamar da história. Esse grupo - chamado de “filhos da pandemia” pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles - representa 10,2% da população adulta.

Com esse movimento, houve um aumento no número de empreendedores iniciais motivados por necessidade de 37,5% em 2019 para 50,4% no ano passado. Segundo 82% dos entrevistados, eles abriram um negócio por ter sido a solução para o momento, por não terem outras opções.