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Brasil é um dos mais atingidos por fraudes de suporte técnico e adware

O Brasil aparece como entre os países mais atingidos por dois dos principais tipos de ataques cibernéticos registrados no último trimestre de 2022. Nosso país é o segundo colocado em fluxo de golpes do falso suporte técnico, além de dividir o topo do ranking com a Índia em volume de contaminações por vírus que exibem anúncios fraudulentos.

O segundo tipo de ataque é citado pela empresa de segurança Avast, que divulgou os números, como a ameaça mais predominante no ecossistema Android, tendo o maior número de vítimas por mais um trimestre consecutivo. O volume de contaminações, entretanto, apresentou queda de 30% no Brasil e também na Índia, ainda que a redução na média global seja menor; uma demonstração, afirmam os especialistas, de possível perda de interesse por parte dos bandidos ou dificuldades para manter infraestruturas que servem as propagandas de pé.

Nessa categoria, a ameaça com maior número de infecções é o HiddenAds, capaz de ocupar toda a tela do smartphone das vítimas com anúncios fraudulentos, muitos deles levando ao download de outros apps perigosos. Ele chegou, inclusive, a ser publicado na loja oficial do Android disfarçado de um utilitário para gerenciamento de conexão Bluetooth. Outros elementos citados são o FakeAdBlockers, que faz o contrário do que o nome indica ao exibir propagandas nas notificações, e o LiveClick, que atua enquanto o celular não é usado para simular cliques e gerar tráfego irregular, que se transforma em renda para os bandidos.

<em>Anúncio fraudulento citando problemas no smartphone ou PC são isca para levar usuários a acessarem sites falsos ou gerarem renda para os golpistas pelo engajamento (Imagem: Reprodução/Avast)</em>
Anúncio fraudulento citando problemas no smartphone ou PC são isca para levar usuários a acessarem sites falsos ou gerarem renda para os golpistas pelo engajamento (Imagem: Reprodução/Avast)

Golpes semelhantes também aparecem com destaque entre as infecções no sistema operacional Windows, com o Brasil aparecendo entre os territórios com maior crescimento de contaminações pelo DealPly, principal ameaça desse tipo registrada pela Avast. Países do norte da África, Europa e sudeste da Ásia, porém, ainda lideram entre os mais atingidos no globo.

O relatório também destaca o crescimento contínuo de golpes do falso suporte técnico, com o Brasil aparecendo apenas atrás dos Estados Unidos entre os países mais atingidos. Os golpes também atingem usuários de PC, com a exibição de uma notificação em sites maliciosos sobre a existência de vírus ou problemas de funcionamento no computador, ao lado de um número de atendimento. Por lá, criminosos induzem a vítima a instalar ferramentas de acesso remoto que levam ao roubo de dados e instalação de malware.

A Avast também destaca o crescimento contínuo nos ataques de phishing envolvendo falsas notas fiscais, contratos comerciais, documentos de empresas de frete e outros anexos do tipo. Novamente, a ideia é implantar ferramentas de acesso remoto no PC para que os criminosos tenham acesso a informações sigilosas, em um tipo de golpe que atinge, principalmente, o mercado corporativo, com crescimento de 14% entre outubro e novembro e 22% até dezembro do ano passado.

Fraudes bancárias em queda no mundo

<em>Apesar do destaque ao BrasDex, que se passa por bancos reais para roubar Pix, Avast destaca tendência de queda em malwares bancários no último trimestre de 2022 (Imagem: Reprodução/Avast)</em>
Apesar do destaque ao BrasDex, que se passa por bancos reais para roubar Pix, Avast destaca tendência de queda em malwares bancários no último trimestre de 2022 (Imagem: Reprodução/Avast)

Ao contrário do que poderia se pensar quando o assunto é o Brasil, os vírus financeiros não foram necessariamente a maior ameaça por aqui. Enquanto o relatório da Avast dá destaque ao BrasDex, ameaça recente voltada aos clientes de instituições de nosso país, os números também mostram uma queda de 25% a 35% no número de infecções das principais pragas do tipo em todo o mundo.

Entre os motivos que levam a uma tendência de queda nesse tipo de infecção está o maior escrutínio das autoridades, que levaram principalmente ao fim da conhecida quadrilha Flubot. Enquanto o setor bancário ainda permanece vulnerável, a ideia é que a baixa de 20% no quarto trimestre de 2022 se mantenha neste ano, enquanto os criminosos buscam outros meios mais seguros e lucrativos de ataque.

O relatório da empresa de segurança também vê com bons olhos um aumento na preocupação de usuários sobre golpes de SMS e WhatsApp, com o Brasil aparecendo entre os países mais protegidos contra ataques destas duas categorias. Isso, aponta a empresa de segurança, também levou a um declínio na penetração de aplicativos espiões e trojans no quarto trimestre de 2022, um total local que também se reflete em tendência global de queda.

Fonte: Canaltech

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