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Bot do Google dá vexame em apresentação, e valor de mercado tem queda de R$ 520,3 bi

A apresentação de Bard, bot desenvolvido pela Google, nesta quarta-feira, foi marcada por uma informação errada transmitida pelo robô que resultou numa queda de US$ 100 bilhões no valor de mercado da Alphabet, que controla a empresa de tecnologia. Isso representou uma perda de 7% nas ações do conglomerado. As informações foram divulgadas pela BBC.

Segundo a emissora britânica, o erro de Bard foi identificado no Twitter a partir de uma divulgação na segunda-feira, quando ele foi questionado sobre o que contaria a uma criança de 9 anos a respeito do telescópio espacial James Webb. Como resposta, o bot afirmou que o James Webb foi o primeiro a tirar fotos de um planeta fora do sistema solar onde está a Terra. A informação, contudo, não procede. Tal feito foi realizado pelo European Very Large Telescope em 2004.

O equívoco do robô foi notado por astrônomos, que corrigiram a informação em postagens no microblog.

"Por que vocês não verificaram este exemplo antes de compartilhá-lo?", indagou Chris Harrison, membro da Newcastle University.

No final das contas, a constatação de que o robô de inteligência artificial não parecia tão inteligente assim desagradou os investidores.

Em janeiro, a Alphabet cortou 12 mil empregos, o equivalente a cerca de 6% de sua força de trabalho.

Diante da repercussão do ChatGPT, empresas de tecnologia ao redor do mundo têm corrido para desenvolver seus próprios robôs de inteligência artificial supostamente capazes de simular o discurso humano, como Microsoft, Google e a chinesa Baidu.

No caso da Google, a empresa apresentou nesta quarta-feira seus recursos aprimorados, mas ainda não se sabe como o Bard será integrado a seu mecanismo de busca. A companhia reconheceu ainda que a tecnologia atual não garante respostas 100% precisas.

Em um evento em Paris, na presença de dezenas de jornalistas europeus, o gigante das buscas on-line expôs funções de realidade aumentada, novas representações em 3D geradas de suas imagens de rua, além de novas formas de encontrar informações em fotos. Também apresentou um novo aplicativo para buscar obras de arte.

Enquanto isso, a Microsoft anunciou que sua IA de conversação será integrada ao seu mecanismo de busca Bing.

O ChatGPT, criado pela empresa OpenAI, sediada em San Francisco, EUA, provocou furor por sua habilidade de escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre a possibilidade de tornar certas profissões obsoletas ou o uso por estudantes para seus trabalhos.