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Bolsa passa a subir impulsionada por bancos; dólar cai seguindo tendência nos EUA

***ARQUIVO*** SÃO PAULO, SP, 09.05.2015 - Gráficos das recentes flutuações dos índices de mercado no pregão da BM & F Bovespa, na Bolsa de Valores de São Paulo. (Foto: Diego Padgurschi/Folhapress)
***ARQUIVO*** SÃO PAULO, SP, 09.05.2015 - Gráficos das recentes flutuações dos índices de mercado no pregão da BM & F Bovespa, na Bolsa de Valores de São Paulo. (Foto: Diego Padgurschi/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa passou a subir e o dólar está em baixa no início da tarde desta segunda-feira (6). Segundo analistas, as sinalizações positivas dadas por membros do governo sobre a aprovação da reforma tributária ajudam o mercado local neste começo de semana.

Às 13h00 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em alta de 0,90%, a 104.809 pontos. O dólar comercial à vista tinha queda de 0,42%, a R$ 5,177.

Este maior otimismo com o andamento da pauta econômica do governo Lula aparece também nos juros. os contratos com vencimento em janeiro de 2024 recuam de 13,36% no fechamento da última sexta-feira (3) para 13,30%. Para janeiro de 2025, a taxa recuava de 12,84% para 12,71%. Nos contratos para janeiro de 2027, o recuo era de 13,19% para 13,14%.

A expectativa é de uma semana agitada, com indicadores importantes reservados especialmente para a próxima sexta-feira (10), quando serão divulgados o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro no Brasil, e os dados de empregos nos Estados Unidos.

Antes destes anúncios, os investidores ficarão atentos também à divulgação do Livro Bege, documento que faz um resumo do panorama econômico e que serve de base para as decisões do Fed (Federal Reserve, o banco central americano). Haverá ainda dois discursos do presidente do Fed, Jerome Powell.

Nesta segunda-feira, com o boletim Focus do Banco Central mostrando poucas alterações nas expectativas do mercado para os indicadores, as atenções se voltam para as sinalizações sobre reforma tributária e novo arcabouço fiscal.

Em entrevista à agência Bloomberg, Reginaldo Lopes, coordenador do grupo de trabalho que discute a reforma tributária na Câmara, disse que o vice-presidente Geraldo Alckmin atua ativamente para viabilizar as medidas, especialmente junto ao empresariado.

Alckmin defendeu nesta segunda-feira a queda dos juros no país e afirmou que o governo irá tomar as medidas necessárias para que isso aconteça.

Em um evento organizado pela Federação Nacional dos Engenheiros, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que, quando o custo de capital é alto demais, como é o caso do Brasil, emperra investimentos no país.

"É importante reduzir a taxa de juros. Por que o juro é tal alto? É cunha fiscal? Então vou tirar impostos. É falta de competitividade? Vamos aumentar a disputa entre bancos. É insegurança fiscal? Vamos dar segurança fiscal", disse o vice-presidente.

Os sete governadores dos estados do Sul e do Sudeste manifestaram no último sábado (4) apoio à reforma tributária e solicitaram revisão da dívida dos estados e ampliação do debate no âmbito do pacto federativo.

Outra notícia apontada como positiva por analistas é a avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre incluir na reforma tributária uma revisão das regras de tributação sobre a folha de pagamento, hoje um dos principais alvos de reclamação das empresas por elevar o custo de contratação de empregados.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia incluir na reforma tributária sobre a renda uma revisão das regras de tributação sobre a folha de pagamento, hoje um dos principais alvos de reclamação das empresas por elevar o custo de contratação de empregados.

"Em suma, o bom do debate é que ele se endereça para onde de fato teremos algum progresso, mas está longe de encontrar um consenso. Para que ocorra de maneira célere é fundamental que o executivo, de maneira conjunta, ecoe uma só intenção explícita de reforma", afirma a equipe de análise da Ativa Investimentos.

Outro ponto que está no radar dos investidores é a definição do novo arcabouço fiscal. A Guide Investimentos cita uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula, para tratar do assunto.

Neste cenário, as ações de bancos e empresas financeiras estão em alta. A ordinária da B3 é um dos destaques positivos do Ibovespa, com avanço de 4,65%.

Entre os bancos, as ordinárias e as preferenciais do Bradesco avançam 2,72% e 2,87%, respectivamente. A ordinária do Banco do Brasil sobe 2,40%. A preferencial do Itaú Unibanco tem valorização de 2,72%, e a Unit do Santander Brasil tem alta de 1,11%.

O noticiário vindo da China, que ajudou Vale e siderúrgicas na última semana, hoje tem efeito contrário sobre os papéis. Isso porque o governo do país divulgou projeção de crescimento de 5% para 2023, mais modesta que os 5,5% esperados pelo mercado. A ação ordinária da Vale recuava 2,88% pouco depois das 13h00 (horário de Brasília).

No mesmo horário, em Nova York, os principais índices de ações operavam em alta. O Dow Jones subia 0,34%. O S&P 500 avançava 0,77%, e o Nasdaq tinha alta de 0,97%.