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Bluesky | Nova rede social de criador do Twitter chega ao iPhone

A Bluesky acaba de ser oficialmente lançada na App Store do iPhone, mas você ainda não poderá usá-la. A rede social, atualmente apenas para convidados, é apontada como um Twitter descentralizado, expandido e sem Elon Musk no comando.

Em termos visuais, a Bluesky é bem parecida com o Passarinho Azul com sua estrutura de linha do tempo, as cores e os menus. Em uma olhada rápida dá até para confundir as duas, tamanha as similaridades de ambos os projetos.

A Bluesky está com uma beta privada apenas para convidados (Imagem: Reprodução/Bluesky)
A Bluesky está com uma beta privada apenas para convidados (Imagem: Reprodução/Bluesky)

Pelas capturas de tela, tudo parece promissor. A praticidade de uso lembra muito os tuítes curtos, com suporte a mídias e outras funcionalidades. Há também as guias separadas para a home, pesquisa e notificações, além de um botão de compartilhamento e outro de curtida.

Essa semelhança não é coincidência, já que o cofundador e ex-CEO do Twitter Jack Dorsey é um dos apoiadores da iniciativa. O serviço começou a ser desenvolvido com financiamento do próprio Twitter, como forma de retornar as raízes da rede social, aquilo que a tornou conhecida no final dos anos 2000.

Mas o projeto ficou ameaçado com a venda do Passarinho para Elon Musk, afinal o bilionário jamais aceitaria uma abertura do código da rede pela qual pagou US$ 44 bilhões. Os responsáveis então pularam fora e mantiveram o desenvolvimento em uma empresa separada, para garantir a independência e ainda contar com os conselhos de Dorsey.

Um projeto em código aberto

O cofundador do Twitter já disse que um dos seus erros foi fazer a rede social com código fechado, o que impede o uso da comunidade e centraliza demais o poder nas mãos de poucos executivos. Na Bluesky, isso não ocorre devido ao uso do Authenticated Transfer Protocol (AT Protocol), uma linguagem de código aberto e em um sistema federado, como ocorre no Mastodon.

Esse protocolo permite criar redes sociais individualizadas dentro da Bluesky, as quais podem se comunicar entre si de maneira integrada. Imagine se houvesse a possibilidade de ter o Instagram, o TikTok, o Snapchat, o Twitter e o Facebook em um só lugar. É essa interoperabilidade um dos trunfos da plataforma, porque permite uma gestão otimizada e a criação de comunidades mais próximas do usuário.

A Bluesky já tinha disponibilizado uma versão beta fechada para desenvolvedores em outubro. Agora, a ideia é expandir os testes para o público, embora ainda de forma contida — daí a necessidade dos convites.

Não há um cronograma de lançamento para o público nem outra maneira de acessar o serviço. Uma lista de espera está aberta e os interessados podem se inscrever no site para tentar conseguir um espacinho no céu azul em breve.

Caso o sistema federado complexo esteja muito presente, isso pode afastar o usuário regular. Uma das maiores críticas ao Mastodon é justamente a dificuldade de compreender o funcionamento. Mas, se a Bluesky conseguir simular o Twitter sem a complexidade do "Mastodonte", então talvez ela possa ter sucesso ao público.

Fonte: Canaltech

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