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BCE promete elaborar nova ferramenta para ajudar membros endividados

Sede do Banco da ItĂĄlia, em Roma

Por Balazs Koranyi e Francesco Canepa

FRANKFURT/MILÃO (Reuters) - O Banco Central Europeu prometeu mais suporte e um novo esquema nesta quarta-feira para conter as perdas no mercado que alimentaram temores de uma nova crise da dívida na região sul da zona do euro, mas parece ter decepcionado investidores que esperavam algo mais decisivo.

Os custos de emprĂ©stimos governamentais dispararam na periferia do bloco monetĂĄrio de 19 paĂ­ses desde que o BCE revelou na Ășltima quinta-feira planos de aumentar os juros em julho e setembro para domar a inflação dolorosamente alta que estĂĄ em risco de se tornar arraigada.

A liquidação foi entĂŁo exacerbada pela ausĂȘncia de detalhes do BCE sobre um plano para limitar esse aumento dos custos de emprĂ©stimo, o que levantou temores de que as autoridades sejam muito complacentes com a situação de naçÔes mais endividadas como ItĂĄlia, Espanha e GrĂ©cia.

Diante da ameaça de uma repetição da crise de dívida que quase derrubou o euro hå uma década, o BCE reverteu o curso, planejando um novo esquema de suporte e direcionando a países endividados o dinheiro da dívida em vencimento de seu recém-encerrado esquema de suporte da pandemia de 1,7 trilhão de euros.

"O Conselho do BCE decidiu designar os ComitĂȘs relevantes do Eurosistema junto com os serviços do BCE para acelerar a conclusĂŁo do projeto de um novo instrumento antifragmentação para avaliação pelo Conselho", disse o BCE apĂłs reuniĂŁo extraordinĂĄria.

Falando em uma conferĂȘncia nesta quarta-feira, o chefe do banco central holandĂȘs, Klaas Knot, disse que as autoridades pediram Ă  equipe do BCE para trabalhar em um ritmo acelerado na nova ferramenta no caso de o direcionamento dos reinvestimentos para o sul nĂŁo ser suficiente.

"NĂŁo sabemos se serĂĄ suficiente, depende de como os mercados irĂŁo responder. Mas se nĂŁo for suficiente, fica assegurado que estamos prontos", disse Knot.

O chefe do banco central eslovaco, Peter Kazimir, disse que ainda Ă© "prematuro" discutir os detalhes de como serĂĄ a nova ferramenta.

O MÍNIMO

Os investidores comemoraram as intençÔes do BCE, mas ainda assim ficaram decepcionados com a falta de detalhes e de um comprometimento firme.

"Acho que essencialmente foi o mínimo que poderia ser esperado, mas também acredito que é o resultado mais realista de o que eles podiam se comprometer com hoje", disse o economista do Danske Bank Piet Christiansen.

Ele acrescentou que pedir à equipe para elaborar um plano também då às autoridades algum tempo para ver como o mercado vai se ajustar por si só.

O euro caĂ­a cerca de 0,7% contra o dĂłlar apĂłs o comunicado do BCE, enquanto os rendimentos italianos saltavam cerca de 7 pontos bĂĄsicos.

A diferença entre os tĂ­tulos de 10 anos da ItĂĄlia e da Alemanha, importante indicador, aumentou para 241 pontos bĂĄsicos logo apĂłs o anĂșncio, mas entĂŁo se recuperou para 231, indicando confiança de que o BCE agirĂĄ com mais firmeza, talvez na reuniĂŁo de 21 de julho, quando deverĂĄ elevar os juros pela primeira vez em mais de uma dĂ©cada.

"A decisĂŁo sobre os reinvestimentos era o mĂ­nimo que o BCE poderia fazer hoje", disse Jack Allen-Reynolds, da Capital Economics.

A reunião do BCE aconteceu no mesmo dia em que o Federal Reserve deve aumentar os juros nos EUA, com investidores elevando dramaticamente suas apostas para um aumento de 0,75 ponto percentual, uma mudança nas expectativas que alimentou uma venda violenta nos mercados mundiais.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, falarĂĄ Ă s 13h20 em Londres, em um compromisso marcado antes da reuniĂŁo da autoridade monetĂĄria.

(Reportagem de Balazs Koranyi, Francesco Canepa e Frank Siebelt)

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