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BCE deve estender aperto até pico de 3,75%, dizem economistas

(Bloomberg) -- O Banco Central Europeu intensificará sua luta contra a inflação persistente da zona do euro com mais quatro aumentos de juros, e reduzirá sua carteira de títulos de € 5 trilhões (US$ 5,3 trilhões) em um ritmo mais rápido, de acordo com uma enquete da Bloomberg junto a economistas.

Depois de uma alta quase certa de meio ponto percentual na próxima semana, esperam-se mais três de 0,25, o que elevaria a taxa básica para 3,75% em julho, disseram os entrevistados.

O Goldman Sachs e o Deutsche Bank preveem esse nível, embora esperem que ele seja alcançado em junho. O Morgan Stanley e Barclays preveem um pico de 4%, que corresponde às expectativas precificadas pelo mercado monetário.

JPMorgan e Citi, por sua vez, estimam que o BCE provavelmente vai parar em 3,5%.

A trajetória mais agressiva em comparação com o último levantamento da Bloomberg será acompanhada por reduções mais rápidas no volume de ativos comprados durante ciclos de estímulo anteriores. A redução inicial de € 15 bilhões por mês até junho deve aumentar gradualmente para o dobro disso até 2024.

As expectativas de uma resposta mais dura do BCE decorrem de um núcleo da inflação recorde, que aumentou o tom hawkish de algumas autoridades. O indicador, que exclui custos como energia e alimentos, acelerou mesmo com o declínio da alta de preços principais. Essa divergência alimenta tensões no Conselho do BCE sobre o quanto ainda deve ser feito.

“O maior desafio será calibrar e comunicar a quantidade apropriada de aperto monetário nos próximos meses, dados os preços de energia acentuadamente mais baixos e o enfraquecimento do crescimento dos empréstimos de um lado, e a inflação ainda crescente do outro lado”, disse Veronika Roharova, chefe de economia da zona do euro no Credit Suisse .

Enquanto o economista-chefe do BCE, Philip Lane, disse que os juros poderiam permanecer no pico por vários trimestres, os analistas esperam um período mais curto em comparação com a pesquisa anterior. O primeiro corte de juros, para 3,5%, está previsto para fevereiro de 2024, seguido de outro em julho.

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