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BCE começou a vencer luta contra a inflação, diz economista-chefe

Por Balazs Koranyi e Frank Siebelt

FRANKFURT (Reuters) - As pressões inflacionárias da zona do euro começaram a diminuir, inclusive para o núcleo dos preços, mas o Banco Central Europeu não encerrará sua campanha de altas de juros até que esteja confiante de que a inflação está voltando para sua meta de 2%, disse o economista-chefe do BCE, Philip Lane.

O BCE elevou os juros em 3 pontos percentuais desde julho e prometeu outro aumento de 0,5 ponto percentual em março, na expectativa de que o custo mais caro em empréstimos reduza a demanda o suficiente para diminuir o avanço dos preços de níveis ainda acima de 8%.

Lane disse que os juros mais altos estão afetando a economia, influenciando preços de serviços e outros bens do núcleo da inflação, que exclui combustíveis e alimentos.

"Há evidências significativas de que a política monetária está tendo impacto", disse Lane à Reuters em entrevista. "Para energia, alimentos e bens, há muitos indicadores prospectivos dizendo que as pressões inflacionárias em todas essas categorias devem cair bastante."

Outras autoridades, incluindo a membro do conselho Isabel Schnabel e o presidente do banco central holandês, Klaas Knot, expressaram preocupação de que o núcleo da inflação possa estagnar e perpetuar os preços altos.

Para que o BCE acabe com os aumentos de juros, Lane delineou três critérios. O banco precisa primeiramente de projeções de inflação mais baixas ao longo de seu horizonte de previsão de três anos e ter progresso na redução da inflação subjacente real. Então, precisa chegar a conclusão que a política monetária está funcionando.

"Todos concordamos com o critério de que progresso suficiente na inflação subjacente é importante", disse Lane.

Assim que os juros estabilizarem, o BCE planeja mantê-los altos por algum tempo e não revisará os planos até que o núcleo da inflação comece a cair de forma significativa, disse ele.

Questionado sobre quanto tempo os juros podem permanecer em um território que restringe o crescimento econômico, Lane disse: "Pode ser um período bastante longo, uma boa quantidade de trimestres".

Os mercados esperam que a taxa de depósito de 2,5% do BCE suba para quase 4% até o final do ano, com a estimativa de taxa de pico aumentando cerca de 35 pontos-base apenas neste mês, principalmente por temores de que a inflação subjacente tenha estagnado.