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Bahia e Pernambuco lideram desemprego no primeiro trimestre

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O desemprego ficou eståvel em 26 unidades federação no primeiro trimestre de 2022, frente ao anterior, com a estabilidade da taxa nacional, que foi de 11,1%, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%); na outra ponta, as menores taxas de desemprego foram aferidas em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).

A Ășnica queda ocorreu no AmapĂĄ (14,2%), que variou -3,3 p.p em relação ao quarto trimestre de 2021.

Os dados divulgados em abril jĂĄ apontavam que a taxa de desemprego ficou estĂĄvel, com a procura por vagas de trabalho travada nos primeiros trĂȘs meses do ano. De janeiro a março, a taxa de desocupação foi de 11,1%, mesmo nĂ­vel do quarto trimestre de 2021.

Segundo os analistas do IBGE, o fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre, explica a estabilidade da desocupação. O cenårio é diferente do registrado nos outros trimestres terminados em março, quando, pelo efeito da sazonalidade, havia aumento da procura por trabalho.

O nĂșmero de pessoas que estavam procurando trabalho por dois anos ou mais ficou em 3,46 milhĂ”es no primeiro trimestre —no mesmo trimestre do ano passado eram 3,59 milhĂ”es nessa situação.

Essa foi a segunda maior proporção de pessoas hå mais de dois anos procurando trabalho (29%) na série da Pnad Contínua e houve desaceleração em relação aos que estavam nessa situação no quarto trimestre do ano passado (30,3%), mas um aumento ante o primeiro trimestre de 2021 (23,5%).

Entre os homens, a desocupação era de 9,1% e para mulheres, em 13,7%. Entre brancos, era de 8,9, e bem mais alta para pretos (13,3%) e pardos (12,9%).

Além disso, na saída dos piores momentos da pandemia de Covid-19, o emprego sem carteira assinada tem sido um componente evidente na composição da população ocupada da pesquisa e os resultados em diversos estados apontam esse movimento, diz a pesquisadora.

A pesquisa aponta que as grandes regiĂ”es metropolitanas do paĂ­s tiveram taxas de desocupação estĂĄveis, ao se comparar com o Ășltimo trimestre do ano passado, sendo que o Nordeste (14,9%) se manteve com o maior Ă­ndice ao longo de todos os trimestres analisados. JĂĄ a regiĂŁo Sul teve a menor, 6,5%.

O AmapĂĄ foi o Ășnico estado do paĂ­s em que houve queda, de 3,3 p.p., passando de 17,5% no quarto trimestre de 2021 para 14,2% no primeiro trimestre deste ano.

"Essa queda, contudo, nĂŁo se deve ao aumento no nĂșmero de pessoas ocupadas, mas a menor pressĂŁo das pessoas sem trabalho buscando ocupação no estado. Houve uma queda de 7,3% no nĂșmero de pessoas na força de trabalho e um aumento de 10,4% no contingente fora da força", analisa a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

VEJA RANKING DO DESEMPREGO NOS ESTADOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE:

Bahia: 17,6%

Pernambuco:17%

Rio de Janeiro: 14,9%

Sergipe: 14,9%

Acre: 14,8%

ParaĂ­ba: 14,3%

Alagoas: 14,2%

AmapĂĄ: 14,2%

Rio Grande do Norte: 14,1%

Amazonas: 13%

MaranhĂŁo: 12,9%

Distrito Federal: 12,6%

PiauĂ­: 12,3%

ParĂĄ: 12,2%

BRASIL: 11,1%

CearĂĄ: 11%

SĂŁo Paulo: 10,8%

Minas Gerais: 9,3%

Tocantins: 9,3%

EspĂ­rito Santo: 9,2%

GoiĂĄs: 8,9%

Roraima: 8,8%

Rio Grande do Sul: 7,5%

RondĂŽnia: 6,9%

ParanĂĄ: 6,8%

Mato Grosso do Sul: 6,5%

Mato Grosso: 5,3%

Santa Catarina: 4,5%

O nĂșmero de pessoas ocupadas no paĂ­s ficou em 95,3 milhĂ”es, composto por 67,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 26,5% de pessoas que trabalharam por conta prĂłpria e 2,0% de trabalhadores familiares auxiliares.

Os nĂșmeros nacionais tambĂ©m jĂĄ apontavam um dado preocupante: se a renda ficou em R$ 2.548, um avanço de 1,5% em relação a dezembro (R$ 2.510), a queda Ă© considerĂĄvel, quando se compara com o mesmo perĂ­odo do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2021, no entanto, a renda dos trabalhadores retrocedeu 8,7%. A massa de rendimento foi estimada em R$ 237,7 bilhĂ”es.

"Na comparação com o quarto trimestre de 2021, somente as regiĂ”es Norte (R$ 1.985) e Sudeste (R$ 2.875) tiveram expansĂŁo significativa no rendimento mĂ©dio. JĂĄ entre as unidades da federação, embora tenha havido uma tendĂȘncia de leve aumento em boa parte delas, o Ășnico estado que realmente teve aumento estatisticamente significativo foi SĂŁo Paulo (R$ 3.107)", acrescenta Beringuy.

AlĂ©m disso, no Brasil, o nĂșmero de trabalhadores por conta prĂłpria na comparação com o Ășltimo trimestre caiu 2,5%. Isso quer dizer que 660 mil pessoas dessa categoria saĂ­ram do mercado. De acordo com o IBGE, nesse contingente, 475 mil eram trabalhadores sem CNPJ.

Os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria foram do Amapå (35,9%), Amazonas (35,7%), Parå (34,6%) e RondÎnia (32,4%), todos estados da região Norte do país. Também foi verificado no Parå o maior percentual de trabalhadores informais (62,9%). Norte e Nordeste concentram os maiores percentuais dessas categorias profissionais.

De acordo com a pesquisa, aumentou o nĂșmero de empregados no setor privado com carteira assinada, que chegou a 34,9 milhĂ”es de pessoas. Na comparação com o trimestre concluĂ­do em dezembro, houve um aumento de 1,1%, ou de 380 mil pessoas. A categoria cresceu pelo quarto trimestre consecutivo, porĂ©m em percentual menor ao observado nos trimestres de 2021.

A série histórica da Pnad Contínua começou em 2012. Segundo o IBGE, a pesquisa é o principal instrumento para acompanhar a força de trabalho no país. A amostra da Pnad Contínua corresponde a 211 mil domicílios, com cerca de 2 mil entrevistadores em 26 estados e no Distrito Federal.

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