Aumentam mortes do conflito no Médio Oriente. Civis entre as vítimas
A escalada de violência no Médio Oriente que se vê nos céus, com a troca de mísseis e foguetes entre Israel e Gaza, tem uma fatura cada vez mais pesada em terra. Desde terça-feira, pelo menos 30 pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza.
Do lado israelita, um homem morreu e cinco pessoas ficaram feridas, após um foguete disparado do enclave palestiniano ter atingido um edifício habitacional na cidade de Rehovot. É a primeira vítima mortal em Israel, desde o início da operação.
As baixas civis foram já lamentadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), que consideram estas mortes inaceitáveis.
"O que queremos ver é o fim dos combates. Estamos profundamente preocupados e condenamos todas as mortes de civis a que estamos a assistir e é importante que todas as partes envolvidas respeitem o direito internacional", afirmou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, esta quinta-feira, em conferência de imprensa.
Israel afirma ter matado dois comandantes, Ali Ghali e Ahmed Abu Daqqa, e pelo menis mais noves membros das Brigadas Al-Quds (AQB), o braço armado da Jihad Islâmica Palestiniana (PIJ).
Apesar dos esforços do Egito para mediar um cessar-fogo, nenhuma das partes parece disponível para pôr termo ao mais violento conflito no território desde agosto.