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AtlasIntel diz que 40,3% votariam com certeza em Bolsonaro se eleição presidencial fosse agora

Bolsonaro discursa a simpatizantes em Orlando, Flórida

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - Pesquisa AtlasIntel apontou nesta quarta-feira que 40,3% dos entrevistados votariam no ex-presidente Jair Bolsonaro caso a próxima eleição presidencial ocorresse no próximo domingo, ao passo que 45,9% não votaria nele de jeito nenhum.

O levantamento apontou ainda que 6,9% provavelmente votariam em Bolsonaro, enquanto 4,4% provavelmente não votariam e 2,5% não souberam responder.

A AtlasIntel também indagou sobre o legado deixado pelo governo Bolsonaro e, segundo o instituto, 36,1% o avaliam como muito negativo, ao passo que 29% o enxergam como muito positivo, 13,8% como positivo, 10,5% como negativo, 6,7% como misto e 3,9% não souberam responder.

Bolsonaro foi derrotado no segundo turno da eleição presidencial de outubro do ano passado, ficando com 49,1% dos votos válidos, contra 50,9% do vencedor Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse para um terceiro mandato na Presidência da República em 1º de janeiro.

A pesquisa aponta, portanto, uma manutenção no apoio a Bolsonaro, mesmo após ele deixar a Presidência e depois dos ataques de apoiadores radicais seus às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

O ex-presidente viajou para os Estados Unidos na véspera do término de seu mandato e assim não passou a faixa presidencial a Lula, Na noite de terça-feira em Orlando, na Flórida, disse que ficará mais tempo no país. Ele tem falado a apoiadores e enviado mensagens, como no caso do evento de terça, quando defendeu a importância de eleger seu aliado e ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) presidente do Senado nesta quarta e prometeu continuar ativo na política.

O levantamento também apontou uma divisão de opiniões sobre uma eventual responsabilização de Bolsonaro pelos ataques do dia 8 de janeiro, realizados por vândalos apoiadores radicais do ex-presidente, com 46% favoráveis, 46% contrários e 8% não respondendo.

Além disso, 70% se manifestaram favoráveis à apuração pela Advocacia-Geral da União (AGU) dos gastos com cartão de crédito corporativo feitos por Bolsonaro quando era presidente, enquanto 15% disseram ser contra e 16% não responderam.

A pesquisa mostrou também amplo apoio --81%-- ao atendimento emergencial de comunidades yanomami, vítimas de uma crise humanitária e sanitária em Roraima, e à retirada de garimpeiros do Território Yanomami --76%.

O AtlasIntel também perguntou em quais instituições as pessoas mais confiam e a Igreja Católica foi apontada como a mais confiável, com 54%, seguida por Polícia Federal (52%), Banco Central (48%), Polícia Civil (47%) e governo estadual e Polícia Militar (empatados com 46%). As igrejas evangélicas são confiáveis para 44%.

As Forças Armadas têm a confiança de 41% e a desconfiança de 39%, ao passo que o Supremo Tribunal Federal tem a confiança de 42% e a desconfiança de 47%, o governo federal 42% e 45%, respectivamente, e o Congresso Nacional 24% e 57%.

PROPOSTAS ECONÔMICAS

O instituto também indagou a opinião dos entrevistados sobre propostas econômicas e auferiu 65% de apoio para uma reforma tributária (contra 8% de oposição), além do suporte a adoção de um teto da dívida pública de 53% (contra oposição de 10%) e à revogação do teto de gastos de 38% (contra oposição de 32%).

Sobre a eleição para os comandos das Casas do Congresso Nacional, que acontece nesta quarta-feira, 47% são contra a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado (27% são a favor) e 48% se opõem à recondução de Arthur Lira (PP-AL) ao comando da Câmara dos Deputados (17% são favoráveis).

O AtlasIntel coletou as respostas de 2.200 pessoas pela internet entre os dias 27 e 30 de janeiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.