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Appy diz que reforma tributária prevê tributação no destino e fim da cumulatividade

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O secretário extraordinário para a Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse nesta sexta-feira que a proposta de mudança no sistema de impostos prevê a tributação no destino dos produtos, e não na sua origem, além do fim da cumulatividade.

Segundo ele, a tributação na origem, como ocorre atualmente, inibe o crescimento e o desenvolvimento do país.

"Tributação na origem significa tributar produção, e no destino, é tributar consumo", disse ele em evento do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizado na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

"A tributação da produção gera uma série de distorções e disputa entre os entes federados, e gera um prejuízo à competitividade do país. É um modelo que desestimula as empresas a exportarem", acrescentou.

Appy também afirmou que a aprovação da reforma tributária, prioridade da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contribuirá para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e será benéfica para todos os Estados e todos os setores da economia.

Ele acrescentou que os efeitos da reforma sobre a arrecadação e finanças dos Estados e municípios serão diluídos ao longo do tempo, e que o resultado final será positivo para todos.

Appy reiterou que o governo pretende conduzir a reforma tributária em duas etapas sendo a primeira focada na criação de um imposto único sobre o consumo e, a segunda, em mudanças na tributação na renda e sobre folha de pagamentos.

"Essa reforma com IVA (imposto sobre valor agregado) com melhores características internacionais, sem cumulatividade e tributação no destino, resolve e corrige o sistema tributário nacional. Isso tem impacto positivo sobre crescimento do país e todos ganham", afirmou.

"Esse é o ponto fundamental: no agregado, todos ganham."