Apple indica as melhores chaves de segurança físicas para usar com o iPhone
O uso de chaves de segurança físicas como método de autenticação em duas etapas finalmente chegou ao iPhone e outros dispositivos da Apple. Com atualizações lançadas na última semana para o iOS e macOS liberando o recurso, a empresa também divulgou três modelos de dispositivos que considera os ideias para seus usuários, com compatibilidade completa e protocolos de proteção robustos.
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Via de regra, qualquer chave de segurança que seja compatível com os padrões FIDO pode ser usada no iPhone, iPad, Mac e outros dispositivos. O protocolo, sigla em inglês para “Identidade Online Rápida”, reúne grandes empresas de tecnologia em torno de um formato universal e requisitos técnicos para o uso de soluções desse tipo, como forma de substituir de forma mais segura os códigos de autenticação em duas etapas e outros elementos biométricos.
Basicamente, a ideia é que, ao realizar um novo login em uma conta, seja da Apple ou de outras empresas que suportem o padrão, é necessário também inserir a chave de segurança na porta USB do dispositivo ou o conectar via Bluetooth. Em alguns casos, a autenticação biométrica no próprio aparelho também é necessária, de forma a garantir que apenas o usuário tenha acesso ao próprio perfil.
Para uso no macOS ou iOS, a Apple está recomendando a adoção das chaves 5C NFC ou 5Ci, da fabricante YubiKey, ou da FEITAN ePass K9 NFC. A primeira tem conector USB-C, enquanto a segunda também traz o formato Lightning; para dispositivos mais antigos, a terceira é a recomendada, por ser conectada ao computador por conector USB-A.
Entretanto, a empresa também deixa claro que basicamente qualquer chave de segurança que siga os padrões FIDO e tenha conectores Lightning e UCB-C devem funcionar com o novo sistema operacional. O mesmo também vale para aquelas que se comunicam via NFC, compatíveis com o iPhone 6 em diante.
Junto com a recomendação, a Apple também traz algumas informações sobre o uso das chaves, que não podem ser usadas para acesso ao iCloud no Windows, por exemplo. Além disso, não é possível vincular os dispositivos a AppleIDs gerenciadas ou de usuários infantis, ligados a sistemas de controle parental.
A empresa também deixa claro que não realiza backups de códigos de acesso nem das informações das próprias chaves, o que significa que, em caso de perda dos dispositivos, os usuários podem ficar sem acesso às próprias contas. A recomendação é de atenção na configuração e, também, cuidado no armazenamento de frases de segurança, que podem ser usadas como meio alternativo de login.
Fonte: Canaltech
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