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Após falência do SVB, EUA agem para reforçar confiança no sistema bancário

Sede Silicon Valley Bank na Califórnia, EUA

Por Andrea Shalal e Howard Schneider e Pete Schroeder

WASHINGTON/CINGAPURA (Reuters) - Autoridades dos Estados Unidos lançaram medidas de emergência no domingo para reforçar a confiança no sistema bancário após a falência do Silicon Valley Bank ter ameaçado desencadear uma crise financeira mais ampla.

Depois de um fim de semana dramático, reguladores disseram que os clientes do banco falido terão acesso a todos os seus depósitos a partir desta segunda-feira, e criaram um novo instrumento para dar aos bancos acesso a fundos emergenciais. O Federal Reserve também tornou mais fácil para os bancos tomarem empréstimos em emergências.

Embora as medidas tenham fornecido algum alívio para as empresas do Vale do Silício e para os mercados globais nesta segunda-feira, as preocupações com os riscos bancários permanecem e lançam dúvidas sobre se o Fed manterá seu plano de aumentos agressivos da taxa de juros.

"Acreditamos que as medidas tomadas pelo Fed, Tesouro e (Federal Deposit Insurance Corp - FDIC) quebrarão decisivamente o 'ciclo da desgraça' psicológico no setor bancário regional", disse Karl Schamotta, estrategista-chefe de mercado da Corpay.

"Mas, de forma justa ou não, o episódio contribuirá para níveis mais altos de volatilidade, com os investidores observando com cautela o surgimento de outras rachaduras à medida que o aperto da política do Fed continua."

Os reguladores também agiram rapidamente para fechar o Signature Bank de Nova York, que vinha sofrendo pressão nos últimos dias.

A intervenção do governo Biden ressalta como uma campanha implacável do Fed e de outros grandes bancos centrais para conter a inflação está pressionando o sistema financeiro e os mercados globais.

O Silicon Valley Bank (SVB), um dos pilares para a economia de startups, foi um produto de décadas de dinheiro barato, com riscos únicos que o tornaram especialmente vulnerável. Mas, como ocorreu uma corrida ao banco na semana passada, as preocupações de que outros bancos regionais tenham semelhanças com ele se espalharam rapidamente.

Com o Fed pronto para continuar elevando os juros, os investidores disseram que o sistema financeiro pode não estar totalmente fora de perigo ainda.

Os analistas do Goldman Sachs disseram que não esperam mais que o Fed aumente os juros em 25 pontos-base em sua próxima reunião de política monetária, em 21 e 22 de março, em meio ao estresse no setor bancário.

O colapso do SVB - a maior falência bancária desde 2008 - gerou preocupações sobre se os clientes de pequenas empresas serão capazes de pagar seus funcionários, com o FDIC protegendo apenas depósitos de até 250.000 dólares.

Cerca de 89% dos 175 bilhões de dólares em depósitos no SVB não tinham seguro no final de 2022, de acordo com o FDIC.

Todos os depositantes, incluindo aqueles cujos fundos excedem o nível máximo garantido pelo governo, serão recuperados, de acordo com uma declaração conjunta da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen; do chair do Fed do Fed, Jerome Powell; e do presidente do Federal Deposit Insurance Corp, Martin Gruenberg; na noite de domingo.

(Reportagem de Lananh Nguyen, Paritosh Bansal, Tatiana Bautzer, Nupur Anand, Ira Iosebashvili e Dan Burns em Nova York; Pete Schroeder, Jason Lange, Sarah N. Lynch, Rami Ayyub, David Morgan e Andrea Shalal em Washington; Kanjyik Ghosh e Akanksha Khushi em Bengaluru; e Andrew MacAskill, William Schomberg, Amy-Jo Crowley e Pablo Mayo em Londres)