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Anatel quer que operadoras identifiquem números que ligam sem parar

 

Telemarketing abusivo é uma grande fonte de perturbação entre os cidadãos brasileiros
Telemarketing abusivo é uma grande fonte de perturbação entre os cidadãos brasileiros
  • Objetivo da Anatel é acabar com o telemarketing abusivo;

  • Identificação será feita a partir de uma plataforma online;

  • Empresas que realizam chamadas de curta duração através de robôs poderão ter linhas bloqueadas.

A Anatel parece estar a par dos incômodos sofridos pelo povo brasileiro com as incessantes chamadas de telemarketing abusivo. A agência reguladora determinou agora que as operadoras deverão identificar para o consumidor quais são esses números que ligam sem parar.

A ideia da empresa é expor as empresas que mais ligam, de modo que caso continuem com a perturbação aos cidadão brasileiros, tenham ao menos seu nome tornado público e conhecido pela importunação.

Para isso, a Anatel determinou que as operadoras criassem uma plataforma na internet de identificação de números fixos e móveis que tenham como titulares pessoas jurídicas. Ou seja, ao receber uma ligação, a pessoa poderá buscar por esse número no site e descobrir que empresa está por trás dele. O site tem um prazo de 60 dias para entrar no ar e nele não serão expostos os números de pessoas físicas (PF).

Atualmente o acesso a esse tipo de serviço não existe para o cidadão brasileiro comum. O mais próximo que chega são os aplicativos colaborativos de identificação de números, que alguns celulares já chegam a vir com eles pré-instalados.

Neste ano a Anatel já realizou outra medida que visa combater as chamadas excessivas de telemarketing, ao determinar que os números móveis e fixos de telemarketing ativo tenham um prefixo de 0303, de modo a facilitar a identificação por parte dos cidadãos.

Segundo a agência reguladora, o objetivo é acabar com as chamadas curtas, que duram menos de três segundos e são geralmente efetuadas por robôs discadores. Essas linhas, caso efetuem mais de 100 mil ligações por dia, deverão ser identificadas e bloqueadas pelas operadoras.

Para o bloqueio ser efetivo, as empresas telefônicas deverão considerar todas as linhas de um mesmo CNPJ e calcular se as chamadas rápidas são 85% ou mais de todos os telefonemas dados.

As chamadas rápidas são normalmente feitas por robôs, em que caso o usuário atenda, não há nenhum tipo de diálogo. Geralmente elas são utilizadas para saber se o número ligado está ativo, e se a pessoa está disposta a atender um número fora da lista de contatos.