Advogados do 'faraó dos bitcoins' afirmam que clientes serão ressarcidos
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Anúncio foi feito durante transmissão no Instagram;
Advogados buscam derrubar decisões judiciais para pagar os clientes;
Glaidson Acácio dos Santos começou a negociar bitcoins em 2016.
Preso em agosto de 2021, o "faraó dos bitcoins", Glaidson Acácio dos Santos, deixou milhares de pessoas no prejuízo. Na última segunda-feira (24/01) os advogados Monica Coelho Lemos e Ciro Chagas, representantes da esposa de Glaidson, Mirelis Zerpa, afirmaram em uma transmissão no Instagram que os clientes serão ressarcidos.
Os advogados aguardam a derrubada de decisões judiciais para a efetivação dos pagamentos. Segundo os advogados a GAS Consultoria, empresa criada por Glaidson, tem condições financeiras para pagar valores devidos aos clientes e busca solucionar eventuais falhas administrativas.
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Na transmissão, Monica Coelho Lemos e Ciro Chagas afirmam se preparar para o pagamento devido aos clientes. Eles afirmam desenvolver um plano que será apresentado a Justiça quando estiver pronto e que tal processo irá beneficiar todos os clientes da GAS Consultoria.
Os juristas esclareceram que não efetuou nenhum pagamento a qualquer cliente de Glaidson e que as atividades da consultoria estão suspensas, no entanto, há uma perspectiva de retomada das atividades da empresa criada por Glaidson e Mirelis.
Faraó dos Bitcoins
Glaidson Acácio dos Santos iniciou suas atividades como corretor de criptomoedas em 2016 e acumulou mais de 67 mil clientes em 13 estados brasileiros.
Ex-garçom e antigo pastor da igreja Universal, Glaidson começou a convidar amigos e colegas para investir em moedas digitais e prometia grandes retornos financeiros.
Para manter os lucros prometidos ele induzia que seus clientes convidassem mais pessoas a participar do investimento. O dinheiro aplicado por investidores era pago a outros clientes, atividade financeira conhecida como esquema de pirâmide.
Glaidson foi preso em agosto do ano passado pela Polícia Federal. Em dezembro do mesmo ano o "faraó dos bitcoins" enviou uma carta publica onde se solidarizou com seus clientes por não poder comprimir com as promessas de pagamento.
Com informações do jornal Folha de São Paulo.