O especialista em estudos islâmicos Tariq Ramadan foi absolvido das acusações de violação e coação sexual de que era alvo na Suíça.

Um tribunal em Genebra considerou que não existem provas contra o académico e - em vez dos três anos de prisão pedidos pelo procurador - ordenou que Ramadan fosse indemnizado em cerca de 151 000 francos suíços. Uma sentença elogiada pela advogada de defesa.

"Espero que este veredicto sirva para sensibilizar as pessoas, porque não há nada pior do que ser acusado de um crime que não cometemos. A verdade está agora em marcha e esperamos que chegue longe", afirmou Yaël Hayat, advogada de Tariq Ramadan depois de anunciada a sentença.

Os factos de que Ramadan é acusado ocorreram em 2008, mas o queixoso só os denunciou 10 anos depois.

Entretanto, o famoso académico, hoje com 60 anos, foi denunciado por motivos semelhantes em França. Em 2018, passou 9 meses detido.

Ramadan enfrenta ainda outro julgamento por violação.