60% dos donos de salão de beleza estão endividados
Levantamento realizado em julho mostra que profissionais da beleza acumularam dívidas na pandemia
Quase um terço dos empreendedores do setor já considera encerrar o negócio
Atendimento a domicilio foi uma alternativa para manter a cartela de clientes
Com as portas fechadas durante o período de isolamento social, os salões de beleza acumularam pilhas de contas atrasadas. De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira se Salões de Beleza, realizada em parceria com o Sebrae, 60% dos proprietários deste tipo de estabelecimento estão endividados e com impostos inadimplentes.
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Em função das dificuldades encontradas para permanecer no ramo, 30% afirmaram que já consideram mudar de área ou fechar as portas dos estabelecimentos.
Para manter a cartela de clientes, grande parte dos profissionais da beleza ofereceram atendimento a domicílio. Apesar de ser uma opção viável, a longo prazo traria problemas como gasto com locomoção, transporte de materiais e ausência de equipamentos e estrutura adequada para realização dos serviços.
Para realizar o estudo, o levantamento abordou 200 salões no início de julho. No mesmo mês, a ABSB entrou na justiça de São Paulo para solicitar indenização pelas perdas sofridas durante as restrições de funcionamento.
A entidade aponta que, ao contrário de outros setores, não tinham autorização para funcionar em esquema de delivery e sofreu prejuízos.