5G deve acabar com antenas parabólicas entenda
Chegada do 5G deve extinguir as antenas parabólicas
Tecnologia antiga deve dar espaço para nova rede de internet
Cadastrados no CadÚnico terão ajuda para retirar as parabólicas
Apesar de ser muito mais rápida do que o 4G, a quinta geração da internet móvel deve prejudicar os lares brasileiros que assistem canais da TV aberta por meio de antenas parabólicas. As frequências do 5G podem causar interferências nos sinais das televisões que utilizam esse recurso, atrapalhando a reprodução de imagens e sons.
O problema acontece porque as antenas parabólicas transmitem dados pela banda C, que opera entre 3,7 GHz e 6,45 GHz. No caso do 5G, o sinal fica na frequência de 3,5 GHz. Com o conflito de transito, os equipamentos precisarão ser retirados das residências o mais rápido possível para não atrasar as operações das empresas de telefonia na instalação da nova tecnologia.
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Essa proximidade entre as frequências pode causar interferência na reprodução dos canais. O rumo mais indicado é que, em alguns meses, as antenas parabólicas deixarão de existir para dar lugar à conectividade 5G.
Durante a substituição das redes, Oos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) que recebem auxílio do governo contarão com benefícios para a retirada da antena. No entanto, uma grande parte da população terá que pagar do com os próprios recursos para atender às necessidades locais.
Apesar do país ser dominado pela conectividade digital, ainda existem lares que utilizam dispositivos parabólicos para acessar a programação televisiva. Para agilizar o processo, o governo disponibilizou kits de antenas no primeiro semestre deste ano. A ideia é ampliar o 5G o mais rápido possível pelo país.