Twitter pode ser vendido para a Microsoft para escapar de Elon Musk?
O Twitter poderia ser adquirido pela Microsoft como forma de escapar de Elon Musk;
Na últimas décadas, a empresa recebeu ofertas de compra do Facebook, Google, Yahoo e Disney;
Recentemente, a Microsoft indicou o desejo de adquirir uma plataforma de mídia social.
Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, propôs a compra do Twitter na última quinta-feira (14) com o pagamento de US$ 54,20, cerca de R$ 254,85 na cotação atual, por ação, em negociação que colocaria o valor da plataforma em mais de US$ 43 bilhões, o equivalente a US$ 200 bilhões.
Em resposta à postura do magnata, a companhia anunciou na sexta-feira (15) uma medida de direitos dos acionistas de duração limitada conhecida como “pílula venenosa”, projetada para “reduzir a probabilidade de qualquer entidade, pessoa ou grupo obter o controle do Twitter por meio da acumulação de mercado aberto sem pagar a todos os acionistas um prêmio de controle apropriado”.
Contudo, a proposta do bilionário manifestou o ceticismo em relação à gestão atual da empresa, após ele deixar claro o desejo de tornar a rede social em “uma plataforma de liberdade de expressão em todo o mundo”.
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O magnata disse ter percebido que a companhia não atenderia a esse “imperativo social” no formato atual, e que, portanto, o Twitter precisaria “ser transformado como uma empresa privada”.
Microsoft pode ser a solução?
Ainda que a plataforma não queira ir para as mãos de Musk, talvez seja necessário em breve encontrar alternativas para afastar o bilionário. Caso não haja conclusão do acordo, isso pode representar a abertura para outras partes aquisitivas.
Segundo fontes de Wall Street, a Microsoft parece ser uma provável concorrente. Recentemente, a companhia fundada por Bill Gates já havia indicado o desejo de adquirir uma empresa de mídia social.
É importante lembrar o entusiasmo da gigante da tecnologia ao tentar comprar cerca de US$ 50 bilhões do TikTok, ação que foi minada pelo governo Trump.
Além disso, a companhia de softwares provou sua capacidade de transformar uma rede social em uma plataforma de gerar dinheiro, como aconteceu ao comprar o LinkedIn por US$ 26,2 bilhões.
Segundo a Statista, uma empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores, as receitas da rede social de negócios aumentaram de US$ 2 bilhões em 2016 para US$ 8 bilhões.
*As informações são da revista Forbes.