Mercado que dava comida vencida a funcionários é condenado a pagar R$ 15 mil
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(Getty Images)
Mercado é condenado a pagar indenização por danos morais de R$ 15 mil por comida vencida
Estabelecimento servia comida com validade vencida a seus funcionários;
Um deles chegou a passar mal ao se alimentar, segundo a testemunha do processo.
Um mercado em São Paulo que dava comida vencida aos funcionários foi obrigado a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais. De acordo com a testemunha do processo, um dos trabalhadores chegou a passar mal ao se alimentar no refeitório do estabelecimento.
A ação contra o mercado foi submetida por um fiscal de loja, que alegava que a empresa servia comida estragada aos trabalhadores. Apesar da empresa negar os fatos, a testemunha garantiu que os alimentos em local de descarte eram levados para a cozinha e que o próprio cozinheiro chegou a ver produtos com validade vencida no ambiente.
A pessoa em questão ainda apontou que a vigilância sanitária de Santos encontrou 244 quilos de carne vencida para uso comercial em 2017. Os alimentos tinham coloração alterada e foram interditados ao serem descobertos, com o intuito de serem descartados.
Com base nos depoimentos e provas, a juíza Graziela Conforti Tarpani, da 7ª Vara do Trabalho de Santos (SP), condenou o mercado a pagar a multa, equivalente a dez vezes o último salário contratual do autor do processo.
O trabalhador também receberá adicional de insalubridade em grau médio por exposição ao frio sem a proteção adequada. As informações são do O Globo.
Mercado em SP vendia carne vencida
Em dezembro do ano passado, agentes da Vigilância Sanitária e policiais do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) visitaram o supermercado Extra Cambuci, em São Paulo, por conta de uma denúncia de venda de carnes, frios e embutidos vencidos.
O caso surgiu após o fatiador de frios Wellington Pereira da Silva, 34 anos, gravar um vídeo em que mostra cortes de frango e lombo, peças de mortadela, presunto, bacon, entre outros, fora da data de validade sendo trocados de da embalagem, pesados, reembalados e voltando às gôndolas do supermercado. As imagens foram enviadas ao portal G1 e serviram como base para a investigação.