Inteligência artificial pode ter sentimentos em até 10 anos, diz executivo
Daniel Garbuglio, vice-presidente para América Latina da H2O.ai, alega que inteligência artificial poderá ter sentimentos em até dez anos;
O executivo participou do evento de inovação Viasoft Connecti, em Curitiba, na última sexta-feira (24);
Ele afirma que a tecnologia já avança na direção de replicar formas mais subjetivas de tomada de decisão.
Uma das dúvidas que permeiam o imaginário coletivo ao se falar de inteligência artificial e robôs é saber se, em algum dia, ambos poderão ter sentimentos.
Para Daniel Garbuglio, vice-presidente para América Latina da H2O.ai, que participou do evento de inovação Viasoft Connect, em Curitiba, na última sexta-feira (24), essa sensação estará presente nos sistemas de IA em até dez anos.
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“Para que a gente precisa de máquinas que têm sentimento? Isso é um caminho que está se convergindo em futuro de cinco a dez anos”, indagou ele na ocasião.
Segundo Garbuglio, as inteligências artificiais atuais são baseadas em algoritmos, ou seja, oferecem respostas com fundamento em dados e cálculos.
Contudo, ele alega que a tecnologia já se encaminha para a replicação de formas mais subjetivas de tomada de decisão.
“O modelo [atual] trabalha em cima de um modelo matemático e pronto. O que estão fazendo, e não quer dizer que eu concorde com isso, a ideia é que a máquina comece a tomar decisões por ela própria, mas não baseada no algoritmo, baseada em um outro modelo que é o que o cérebro faz hoje”, disse ele para a Agência Brasil.
Garbuglio diz que esse futuro próximo trará discussões e questões importantes sobre sentimentos bons ou ruins, identificação e influências na decisão humana.