Os 20 países com as maiores taxas de desemprego do mundo

O país sul-americano sofreu com uma falta de mão de obra qualificada capaz de ocupar postos de trabalho na indústria agrícola e mineradora. Ainda assim, o desemprego caiu de 28,5% em 2006 para o nível atual de 21%. A indústria do açúcar é responsável por 28% de todos os ganhos decorrentes da exportação, e é amplamente dominada pela empresa GuySuCo – que emprega mais pessoas do que qualquer outra indústria.

O índice de desemprego na Guiné Equatorial nunca esteve tão alto – uma enorme diferença em relação à taxa de 1,3% observada em 1983. Este é o país com a maior riqueza per capita da África devido à vasta produção de petróleo, mas a pobreza e as violações dos direitos humanos são frequentes, com apenas metade da população tendo acesso à água potável.

A taxa de desemprego na Grécia caiu de 27% para recentes 23,4%. O país enfrenta dificuldades desde a crise financeira e sua saída da Zona do Euro, e atualmente tem o maior índice de desemprego da União Europeia, com a Espanha na segunda posição.

Embora ainda tenha mais de 227 mil pessoas sem trabalho, a Macedônia experimenta um contínuo declínio no índice de desemprego. O nível atual é uma queda significativa em relação ao recorde de 37,3% em 2005. O sucesso é decorrente de esforços do governo para atrair corporações internacionais. No entanto, de acordo com uma pesquisa da Gallup, os cidadãos locais ainda têm dificuldades financeiras.

A maioria das casas depende da agricultura de subsistência para viver, e o desemprego caiu de 27,3% em 1999 para os níveis atuais. O país é economicamente integrado à África do Sul, que o rodeia por completo.

A taxa de desemprego na Angola, que era de 35% em 2005, caiu para 26% e tem se mantido estável desde 2007. O país começou a superar os 25 anos de guerra civil e se tornou a economia que mais cresce na África, embora ainda possua um alto índice de desempregados.

A taxa de desemprego na África do Sul permanece relativamente estável. Profissionais qualificados que haviam saído do país em busca de melhores salários começaram a voltar após a crise financeira global em 2008. O número de desempregados chegou a 31,2% da população em 2003, o maior já observado no país, mas caiu e mantem-se próximo dos 25%.

Mais de um quarto da população da República do Congo está desempregada. O PIB cresceu 6% em 2014, e espera-se que tenha aumentado em 7,5% em 2015. A extração de petróleo é o maior trunfo da economia do país, e foi responsável por 65% do PIB em 2008.

Ao longo dos últimos 10 anos as taxas de desemprego na Palestina aumentaram e o setor agrícola se tornou o mais pobre da região. Os índices chegaram à máxima histórica em 2008, quando atingiram os 41% em Gaza, mas têm se mantido estáveis desde 2014.

Pessoas em busca de emprego eram 20,2% da população em 2000, 21,9% em 2004, e 29,4% em 2008. Em 2004 uma lei foi aprovada para proteger os cidadãos da discriminação no trabalho decorrente de gravidez e contaminação pelo vírus HIV. Além disso, em 2010 o governo anunciou que todos os seus funcionários qualificados e não qualificados seriam provenientes da Namíbia, com o objetivo de combater o desemprego.

Intimamente ligada à economia da África do Sul, a Suazilândia experimentou um aumento modesto de 0,3% no índice de desemprego entre 2008 e 2010. Três quartos da população estão empregados na agricultura de subsistência.

A maioria dos iemenitas trabalha na agricultura, mas a taxa de desemprego dobrou de 14,6% em 2009 para os atuais 29%. Preocupações em relação à segurança prejudicaram a indústria do turismo, onde sequestros e bombardeios são vistos como ameaças concretas.

A agricultura emprega 70% da força de trabalho do país, que viu seu índice de desemprego crescer em cerca de 7% desde 2010. O turismo se mantêm forte na região, atraindo visitantes devido a suas praias ensolaradas.

Guerras e agitações políticas trouxeram problemas para a região, mas o desemprego caiu de 47,5% para 32,9% nos últimos anos. Kosovo ainda é um dos países mais pobres da Europa.

Outra nação com um aumento significativo na taxa de desemprego, que era de apenas 12,7% em 2007, o Quênia se defrontou com mais problemas após as eleições presidenciais que trouxeram o caos ao país. No entanto, acredita-se que a forte indústria do turismo possa aumentar o PIB em até 5%.

Décadas de guerra fizeram com que o Afeganistão se tornasse um dos países mais pobres do mundo, e seu índice de desemprego saiu de 8% em 2013 para a máxima histórica de 40% observada atualmente. No entanto, mais de cinco milhões de expatriados voltaram ao país e trouxeram com eles investimentos em novos negócios e abertura de fábricas na região.

Depois do devastador terremoto de 2010, a taxa de desemprego do Haiti saltou dos 31% para 40,6%. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, onde o terremoto causou cerca de R$ 25 bilhões em danos e fez com que o PIB encolhesse significativamente. Apesar do turismo trazer cerca de um milhão de visitantes, mais da metade da população sofre com a pobreza, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.

Ainda sofrendo os efeitos da guerra, a Bósnia e Herzegovina está lutando para reconstruir sua arrasada economia. No entanto, o índice de desemprego não está muito mais alto do que seu mínimo histórico de 39,03%. O país tem progredido e a taxa diminuiu em todos os meses de 2016 até o momento.

Apesar de ser um dos países mais ricos do mundo em decorrência da sua vasta riqueza mineral, o desemprego na República Democrática do Congo chegou ao pico de 66,9% em 2000, mas caiu para os atuais 46%. Seus cidadãos estão entre os pais pobres do planeta.

Após chegar ao máximo histórico de 59,5%, a taxa de desemprego da nação africana caiu para 54% em 2010. Apesar da queda, ainda é o país com o maior índice do mundo, embora o governo esteja fazendo esforços para investir em pequenos negócios e no setor de pesca.