O que os candidatos à prefeitura de RJ omitiram ou exageraram em seus currículos
- 1/6
O senador e candidato do PRB à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, informa em seu site de campanha que, tem doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de Pretória, na África do Sul. Segundo a Agência Lupa que entrou em contato com a Secretaria de Pós-graduação e de Graduação em Engenharia da Universidade de Pretória, foi informada de que não há registros da passagem de nenhum aluno com o nome e a data de nascimento do candidato do PRB pela instituição.Procurado, Crivella informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “houve um erro na tradução do certificado emitido pela Universidade de Pretória” (ao converter “master degree” para doutorado).
- 2/6
Ao apresentar sua biografia em seu site oficial de campanha, o deputado federal e candidato do PMDB à prefeitura do Rio, Pedro Paulo, afirma que cursou:“Mestrado em Política Aplicada, em Madri (Espanha) e mestrado em Economia Regional, na UFF”
- 3/6
Em seu site oficial de campanha, o deputado estadual e candidato do PSOL à prefeitura, Marcelo Freixo, afirma que: “Em 2008, presidiu a CPI das Milícias que indiciou mais de 200 pessoas”. O candidato realmente presidiu a CPI das Milícias em 2008, mas as comissões parlamentares de inquérito não têm poder para indiciar investigados. Elas apenas sugerem o indiciamento. A assessoria jurídica da Alerj informou à Lupa que a “CPI da Alerj faz uma apuração dos fatos e encaminha recomendações em seu relatório final para os órgãos competentes. Ela sugere o indiciamento, geralmente para o Ministério Público, ou pede uma investigação mais aprofundada para a Secretaria de Segurança por exemplo”.
- 4/6
A deputada federal e postulante do PCdoB à prefeitura do Rio, Jandira Feghali, informou em seu site de campanha que:“Foi relatora da Lei Maria da Penha, que combate a violência doméstica no Brasil e é considerada pela ONU uma das legislações mais modernas do mundo. Nos últimos 7 anos, 300 mil mulheres já foram salvas por conta desta lei.” Verdade, mas de acordo com a Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4559 que se transformou na Lei 11.340/2006, mais conhecida como a Lei Maria da Penha, teve quatro relatoras ao longo de sua tramitação.
- 5/6
Em sua página oficial no Facebook, o deputado estadual e candidato do PSDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Osorio, apresenta sua biografia. Nela, afirma que: “Foi eleito deputado estadual com 70.835 votos para a 11ª Legislatura que se iniciou em 2015. O deputado foi o quarto mais votado do PMDB e o primeiro na capital”. De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele realmente obteve 70.835 votos na eleição de 2014 em todo o estado. Dentro de seu partido, ele ficou em quarto lugar, atrás de Paulo Melo (125.391 votos), Fábio Silva (82.168 votos) e Jorge Picciani (76.590 votos).
- 6/6
Em sua página do Facebook, o deputado federal e candidato da Rede, Alessandro Molon, fala de sua biografia: “Por voto popular, fui escolhido pelo Prêmio Congresso em Foco o deputado que mais combateu o crime organizado”. Alessandro Molon realmente já foi eleito por voto popular como o deputado que mais combateu o crime organizado, mas isto ocorreu em 2013, na legislatura anterior, quando ele ainda era deputado pelo PT.