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Adolescentes se unem para fazer e vender docinhos pra ajudar em tratamento de menino com câncer

Há mais ou menos um mês, o pequeno Dudu, de apenas 3 anos, foi diagnosticado com Rabdomiossarcoma Embrionário em estágio 4, um tipo de câncer que ataca as células que dão origem a músculos esqueléticos.

Após passar por uma cirurgia para retirada do tumor na barriga e iniciar o tratamento de quimioterapia, os médicos informaram a família sobre a existência de um remédio mais eficaz e sem tantos efeitos colaterais como a quimio, o Actinomicina. O problema é que ele não é vendido no Brasil, precisando ser importado da Europa por um custo de 700 euros cada, sendo que, ao total, Dudu irá utilizar 18 ampolas. Calculando por cima, o tratamento sairia por algo em torno de 50 mil reais. Dinheiro que os pais do Dudu não têm.

Primeiro, tentaram o plano de saúde, que negou o pedido. A Secretaria da Saúde também. Era a hora de acionar o MP, mas isso seria demorado, e o Dudu não podia esperar. Foi quando lembraram da fábrica de chocolates que a bisavó de Guilherme, pai do menino, mantinha em Santa Catarina, e pensaram: “e se vendermos chocolates para arrecadar dinheiro e importar este remédio?

Criaram então um grupo no Facebook, e compartilharam com seus amigos, que foram compartilhando com outros amigos, e assim por diante. A corrente do bem formada foi tão grande que, num determinado momento, tiveram que interromper as encomendas, pois não estavam dando conta da produção.

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Foi quando entraram na história Helena, Luiza e Bruna, amigas de infância de Letícia. “A família do Guilherme tem uma fábrica de chocolates em Tubarão, em Santa Catarina. Eles começaram a vender, mas como se tornou uma coisa muito grande, eles ficaram muito ocupados e tiveram que parar. Como somos amigas muito próximas da Lê, resolvemos fazer os docinhos”, explicou Luiza. Para a divulgação dos brigadeiros, vendidos em uma caixinha com 4 sabores diferentes por R$10,00, as amigas criaram a página Dudu é meu Herói, e começaram a divulgação. Em apenas 4 dias, contavam com mais de 200 pedidos.

Ao mesmo tempo que todos se mobilizavam em prol do pequeno Dudu, o plano de saúde aprovou a compra de medicação por 3 meses. Mesmo assim, elas decidiram manter a produção e venda dos docinhos, pois desta maneira poderiam ajudar os pais, que largaram o emprego para cuidar do filho, além de criar um fundo caso a compra para os próximos meses não seja aprovada. Caso não seja necessário utilizar o valor arrecadado para o remédio, a ideia é reverter este valor para outras crianças que têm o mesmo problema do pequeno e que não teriam dinheiro para o tratamento.