Mercado fechado
  • BOVESPA

    98.829,27
    +902,93 (+0,92%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.771,12
    -56,81 (-0,11%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,20
    -0,76 (-1,09%)
     
  • OURO

    1.981,00
    -14,90 (-0,75%)
     
  • Bitcoin USD

    27.408,97
    -291,64 (-1,05%)
     
  • CMC Crypto 200

    597,33
    -21,06 (-3,41%)
     
  • S&P500

    3.970,99
    +22,27 (+0,56%)
     
  • DOW JONES

    32.237,53
    +132,28 (+0,41%)
     
  • FTSE

    7.405,45
    -94,15 (-1,26%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,96 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,36 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.922,75
    +68,75 (+0,53%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6520
    -0,0780 (-1,36%)
     

Moody’s rebaixa Brasil e retira grau de investimento; perspectiva é negativa

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil de “Baa3″ para “Ba2″, e colocou o rating do país em perspectiva negativa. Com isso, o país perdeu o último selo de bom pagador, o chamado grau de investimento. Standard & Poor’s e Fitch já haviam retirado o selo do país no ano passado.

A medida já era esperada, mas deve piorar ainda mais as condições de crédito do país no exterior, aumentando os juros cobrados do governo e das empresas brasileiras. O rebaixamento reforça a desconfiança dos investidores internacionais no país e pode ter impacto no dólar, enfraquecendo a moeda brasileira e criando preocupações para o controle da inflação.

Segundo a Moody’s, o rebaixamento se deve à perspectiva de rápida deterioração do perfil da dívida brasileira em um ambiente de baixo crescimento econômico, o que deve levar o endividamento do governo a superar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) em três anos. A Moody’s cita ainda as dinâmicas políticas desafiadoras, que vão continuar a complicar o ajuste fiscal proposto pelo governo e adiar reformas estruturais.

A perspectiva negativa para a nota reflete a visão de que os riscos de um ajuste fiscal lento e uma recuperação econômica pequena, ou de impactos de eventuais choques externos, estão crescendo, o que cria incertezas sobre a magnitude da deterioração do perfil da dívida brasileira, com impactos sobre o rating.

A Moody’s diz que a qualidade do crédito brasileiro tem se deteriorado desde que a agência deu ao país a nota de crédito Baa3 com perspectiva estável, em agosto de 2015. Essa deterioração deve continuar nos próximos três anos, dado o choque na economia brasileira, a falta de progresso do governo em atingir suas metas fiscais e de reformas econômicas e a dinâmica política que deve persistir nesse período.